Existem várias fases no relacionamento. A primeira é a fase do  envolvimento, a paixão, quando o casal possui maior aproximação, e  embora os sentimentos pareçam intermináveis, com o passar do tempo ela acaba. O que é normal, por isso é fundamental ter uma base sólida e  dar espaço para sentimentos duradouros como respeito, admiração,  valorização e o amor. Noutras palavras: é gostar do outro de um jeito  especial: mantendo envolvimento, troca de experiência, reconhecer  necessidade de espaço e sobreviver aos problemas do dia-a-dia  (desemprego, doenças, fofocas, etc).

Por falar em espaço é preciso saber conviver primeiramente com a  solidão, depois com outro. Porém a palavra solidão geralmente tem um  sentido negativo e traz automaticamente nas nossas mentes, a sensação de  tristeza, isolamento e angústia. Mas ninguém precisa de estar solitário por  um longo período de tempo e sim por um momento. Um momento de reflexão  sobre você e as suas atitudes, um momento de decisão onde o foco deve estar  nas suas virtudes e necessidades e não na dos outros. E assim a solidão  ganha um novo sentido, este positivo, de amadurecimento, crescimento e  auto-conhecimento.

Essa é chave de qualquer bom relacionamento, pois a individualidade faz  parte da vida, e é preciso saber lidar com as diferenças e com os  espaços necessários de cada um, mesmo estando acompanhado.

É importante lembrar que para muitas pessoas é bastante difícil  conviverem consigo mesmas, parecendo assim sempre necessária a presença  de outra pessoa como suporte para qualquer eventualidade. E  isso é um mero engano, pois se você mesmo não consegue lidar com os seus  sentimentos e emoções, não consegue planear e administrar a sua vida,  ninguém mais o poderá fazer. Cada um deve ter o controle e as soluções  para os seus próprios problemas, saber avaliar as suas limitações e formar as suas opiniões aprendendo assim a se conhecer melhor.

Obviamente precisamos da presença de amigos, família, de um amor nas nossas vidas para partilharmos experiências, conhecimento. Não precisamos é de olhar para as pessoas e refletir para nos as suas expectativas,  ânsias, sonhos, opiniões e vontades. O companheiro não pode ser uma armadilha, um encontro vazio e sem  sentido, e sim uma troca, um complemento para ambas as partes. Até  porque é a partir deste envolvimento que são criados laços fortes para  os momentos de dificuldade e sofrimento.

Como é que anda a sua vida? Quer continuar assim? O que pode fazer para melhorar? As pessoas não sabem ás vezes como é ser feliz.

Cada um vive a sua vida com coisas do dia-a-dia e junto disso é preciso  sonhar e fazer acontecer. A cada dia devemos escolher o que temos  ou então, começar a construir onde queremos chegar o mais breve  possível.